quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Deus dará...


Típico pensamento nada-a-ver: sossega, o que vai acontecer acontecerá.
Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará.
A questão é toda essa: fluir. Tão difícil deixar fluir. Mas é o que precisa ser feito agora.
Virar barquinho, mesmo. Relaxar e observar o caminho, a paisagem, perceber minha respiração sempre tão junta da respiração do meu pequenino. E assim vamos fluindo, juntos.
Correnteza leve, por favor. Que não estamos assim muito prontos para grandes tormentas.
Tá tudo bem, na verdade. É só uma questão de se encontrar.
Porque às vezes eu me perco e fico me procurando, e não me acho.
Mas quem sabe assim, deixando que a água vá me levando, não dá certo né?
Deus dará...

Caio Fernando Abreu, sempre!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Não me alimento de 'quases'...

não me contento com a metade. Nunca serei sua meio amiga, ou seu meio amor... É TUDO OU NADA!

Já dizia Marilyn Monroe

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

e que nada, nada seja por acaso.


Eles se amam. Todo mundo sabe, mas ninguém acredita. Não conseguem ficar juntos. Simples. Complexo. Quase impossível. Ele continua vivendo sua vidinha idealizada e ela continua idealizando sua vidinha. Alguns dizem que isso jamais daria certo. Outros dizem que foram feitos um para o outro. Eles preferem não dizer nada. Preferem meias palavras e milhares de coisas não ditas. Ela quer atitudes, ele quer ela. Todas as noites ela pensa nele, e todas as manhãs ele pensa nela. E assim vão vivendo até quando a vontade de estar com o outro for maior do que os outros. Enquanto o mundo vive lá fora, dentro de cada um tem um pedaço do outro. E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz. Nunca mais se viram, nunca mais se tocaram e nunca mais serão os mesmos. É fácil porque os dias passam rápidos demais, é difícil porque o sentimento fica, vai ficando e permanece dentro deles. E todos os dias eles se perguntam o que fazer. E imaginam os abraços, as noites com dores nas costas esquecidas pelo primeiro sorriso do outro. E que no momento certo se reencontrem e que nada, nada seja por acaso.

Tati Bernardi.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

frio. lá fora e aqui dentro.

e de repente o frio chegou e eu me dei conta de algumas coisas:
- o período passou voando, e bem ou mal tá acabando.
- o que me lembra que foi numa época dessas que eu perdi meu chão.
- me dei conta que já se foram 11 meses e eu ainda não entendo o que aconteceu.
- e é ai é hora de eu (re)pensar nas minhas escolhas...

às vezes eu quero voltar pra casa... às vezes eu quero ter alguém do meu lado... muitas vezes eu quero jogar tudo pro alto. falta coragem, eu acho. ou não, talvez o que eu esteja fazendo agora exija muito mais de mim.


a verdade é que hoje, eu só queria me sentir quentinha por dentro: ouvir a voz dela, as histórias... seu riso.

                " Não foi nada. Deu saudade, só isso. De repente, me deu tanta saudade. "

sábado, 23 de abril de 2011

tentativas em vão...

se eu soubesse o que fazer pra tirar você da minha cabeça...
um lado diz que quer ficar com você e o outro diz ESQUEÇA!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

terça-feira, 5 de abril de 2011

né?!

e de repente me veio um cheiro de halls de maçã verde... faltou só sentir o gostinho...

pq as lembranças... aaah, essas vieram que vieram!

quarta-feira, 16 de março de 2011

terça-feira, 15 de março de 2011

às vezes eu sonho acordada... me pego viajando num 'mundo (quase) perfeito' que eu criei pra fugir da minha realidade. nesse meu mundinho, na maioria do tempo se é feliz... eu sou feliz.
o problema é que, as vezes, eu transformo esse meu melhor sonho no meu pior pesadelo.
eu revejo as mesmas cenas, eu sinto a mesma dor... parece um filme sendo passdo de novo, de novo, de novo...
mas se prestar bem atenção, a cena tá um pouco diferente, um alguém está num lugar diferente e um outro alguém está ausente...
é ai que eu percebo estar acordada.

sábado, 12 de março de 2011

"não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,

 o mundo não pára para que você o conserte."

acontece que a vida continua.... apesar da morte, apesar do luto, apesar da dor... a vida não pára e a gente tem que seguir em frente, mesmo sem querer, mesmo sem ter de onde tirar forças... a gente vai indo. levando um dia, depois o outro... e assim vamos aprendendo a andar de novo...

Te desejo uma fé enorme.

Em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia...
ME deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que ME FAÇA ACREDITAR EM TUDO DE NOVO, QUE NOS FAÇA ACREDITAR EM TUDO OUTRA VEZ.
De Caio Fernando Abreu.

Lá está ela, mais uma vez...

Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso.
Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever.
Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas.
De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar.
Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho é que ela já apanhou demais da vida.
Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta.
E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça... ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também.
Porque amar também é isso, não?
Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando.
Daí você espera por alguém que venha te curar.
As vezes esse alguém aparece, outras vezes, não.
E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará.
A moça - que não era Capitu, mas tinha olhos de ressaca - levanta e segue em frente.
Não por ser forte, e sim pelo contrário... Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência.
E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda.
Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.

Caio Fernando Abreu

domingo, 27 de fevereiro de 2011

' Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais - por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia - qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido. Eu prefiro viver a ilusão do quase, quando estou "quase" certa que desistindo naquele momento vou levar comigo uma coisa bonita. Quando eu "quase" tenho certeza que insistir naquilo vai me fazer sofrer, que insistir em algo ou alguém pode não terminar da melhor maneira, que pode não se do jeito que eu queria que fosse, eu jogo tudo pro alto, sem arrependimentos futuros! Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. '

Caio Fernando Abreu